quinta-feira, janeiro 14, 2010

Kingdom Hearts 358/2 Days Review



Olá pessoal! Fazia já um bom tempo que não escrevia para o blog, devido ao fato de estar meio ocupado por ser final de semestre. Se você é estudante, me entende.

Enfim, sem mais embromação (assunto que este review irá falar bastante) vamos ao review do jogo que faz parte de uma série querida por vários gamers (eu incluso).



Kingdom Hearts 358/2 Days se passa entre o primeiro e o segundo jogo da série. Nele, jogamos como Roxas, o Nobody do Sora.
O quê, eu falei grego para você? Me desculpe, mas o jogo é exatamente assim. Caso você não tenha jogado nenhum outro jogo da franquia, irá boiar completamente na "história" (explicarei as aspas mais adiante) e não entenderá quase nada. Bem, neste jogo, você faz parte da Organization, que é um tipo de organização (duh) de Nobodies que querem fazer Kingdom Hearts juntando a maior quantidade possível de corações, e é aí que seu personagem entra, já que pelo fato dele possuir a Keyblade (uma espada na forma de uma chave, um idéia que consegue ser ao mesmo tempo imbecil e legal) e juntar estes corações matando os Heartless. Sim, você consegue corações matando os sem corações. Não pergunte.

O jogo consiste em você realizar diferentes missões para a Organization. Por diferentes leia três missões, variando apenas os cenários. As missões são: coletar corações (na verdade é matar praticamente todo mundo), fazer reconhecimento do cenário e pegar emblemas da Organization espalhados pelo cenário antes que todos sumam.

O jogo traz umas mudanças na jogabilidade que para mim não foram muito boas. Agora suas magias, habilidades, levels e itens são equipadas num painel, ocupando slots nele. Algumas habilidades ocupam mais de um slot, podendo ser melhoradas com a adição de alguns power-ups. Você libera novos slots a cada missão concluída.



Pelo fato do jogo ser dividido em missões, agora você não tem a liberdade de visitar um mundo quando bem entender para exploração. Além disso, para cada missão os cenários passam a ficar mais limitados, pois somente as áreas relacionadas com a missão que está em andamento são liberadas.

Outro problema bem marcante do jogo é a câmera. Ela será um problema frequente e muitas vezes você estará sendo atingido por inimigos que nem sequer sabia que existiam. Você tem a opção de mudar para uma outra configuração que permite um melhor controle dela, mas ainda é bem problemática. Frequentemente você terá q arrumar a câmera só pra saber onde está o inimigo, procurar baús se torna uma tarefa enfadonha e enfrentar chefes pode se tornar uma verdadeira complicação. Quando você cehga no Olympus Coliseum, ela se tornará seu maior inimigo.

Além disso, usa descaradamente os cenários dos outros Kingdom Hearts, com exceção do mundo do Peter Pan. Todos os mundos são versões downgrades dos jogos originais. Alguns, especialmente o mundo Wonderland, ficam parecendo verdadeiras caixas de papelão.

Calma, AGORA que vou falar o pior defeito deste jogo.

O TUTORIAL.



Sério, o tutorial deste jogo é o mais desnecessariamente longo que eu já vi. O que torna tudo ser mais longo são os diálogos desnecessariamente longos para determinadas situações, além de toda aquela embromação com diálogos dignos de uma novela das 7 só para começar uma nova missão.

O jogo no começo é realmente massante. Aliás, acho que o roteirista desse jogo só segue uma fórmula: colocar as palavras "hearts, friends, darkness, hearts, friends, darkness, hearts, friends, darkness...".

É o tipo de jogo que vai melhorando, mas nunca conseguindo ser algo realmente bom.

Porém, estaria mentindo se eu dissesse que o jogo tem apenas defeitos.



Para começar, o jogo tem a jogabilidade fácil de se adaptar e até que o sistema de usar painéis funciona bem (não é tão bom quanto o original dos consoles, mas dá pro gasto). Cada keyblade tem sua própria forma de realizar combos, em vez de simplesmente aumentar os status de ataque e de magia, dando a possibilidade de você experimentar diferentes tipos delas. Outro detalhe é o quanto as magias agora ganharam uma real importância no jogo. Nos outros, você podia facilmente passar o jogo inteiro usando apenas magias de cura e itens, já neste aqui é vital você utilizá-las se quiser realmente causar dano em chefes e em vários monstros normais.

Os gráficos são ótimos para o Nintendo DS, além de ter o gameplay extremamente divertido da mesma. Ter alguns membros da Organization no seu grupo é algo interessante e o modo challenge é no mínimo interessante (apesar de eu não ter tido muita paciência para jogá-lo).

O problema real desse jogo é o início e a porcaria da câmera. Para mim, a única coisa boa que ele trouxe foi me fazer querer jogar os BONS jogos da série, que estão no Playstation 2, já que em momento nenhum (tirando os 50 minutos finais) o jogo é REALMENTE bom. A história é safadamente enrolada, você só tem a impressão que está realmente sentindo ela caminhar depois de jogar umas 13 horas e pra completar você nunca tem aquela real sensação de estar fazendo algo de relevante para a história, já que você só tem a função de ser o pau-mandado da Organization. Apesar do jogo ser sobre o dia-a-dia dos membros da mesma, aparentemente trabalhar para ela é um saco, já que tudo o que você faz é "mimimi num tenho coração mimimi".

Espero que Birth By Sleep seja melhor.

Nota: 6.5 (não ganhou menos pelos excelentes gráficos e jogabilidade boa).

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